sexta-feira, dezembro 09, 2005

pra não dizer que não falei das flores

ele era aquela música que não parava de tocar dentro de mim. aquele som inaudível, mas que eu sei que estava lá. ele, ao mesmo tempo que podia ser o céu e me oferecer o mundo, podia ser o chão e me oferecer um curativo no joelho. ele, que dizia tudo e às vezes nada dizia (e isso era o que mais me fortalecia), me fez acreditar que o caminho é um só. e eu, que me refiz e me refaço, estou em milhares de cacos. me perguntando de onde vêm os anjos. lembrando que se existe um abismo, quem fez a escavação não fui eu (eu acho). e tentando realmente acreditar que o oceano é finito. filosofando sobre as coisas serem tão fúteis quando não se enxerga um horizonte além. mas a estrada vai além do que se vê. e tudo que eu vejo agora é que nada faz sentido. mas hoje (08/12) foi aniversário da minha mãe. e eu dei orquídeas brancas à ela.

[de café]

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

prendo a respiração e penso nas flores. Eu perco o freio correndo demais, só pra que o tempo voe. E cá estamos procurando horizontes e nortes na estrada...

3:37 PM, dezembro 09, 2005  
Anonymous Anônimo said...

é raro eu falar das flores...mas eu sempre falo com elas... elas sao amigas minhas conheço a Iris, a Margarida(namorada do Pato Donald), a Rosa(amiga da minha mae), e outras ae ahuahuauha
iaaaaaaau
pagabens pra mamae-canibal ae

2:58 AM, dezembro 10, 2005  
Anonymous Anônimo said...

Me disseram que você andou divulgando o meu blog, agradeço! Então, vi aqui ver o seu que me passaram, adorei! Voltarei, ok? Inté!

9:05 AM, dezembro 14, 2005  

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