...não importam as cores que estiver usando agora, sempre se pode escolher outras...
ela é mais do que quer ser. e isso não a faz bem, embora pareça bom. ela gosta de ser metade grito, metade silêncio. ela prefere conversar em silêncio e calar ao som do eco do silêncio. ela esconde os ouvidos quando as palavras são fortes demais. ela prefere o vento porque as cores são secundárias. e ela gosta de cores sem-nome, também. ela vive sem saber viver. ela já não sabe se quer saber. ela quer esquecer o que prefere lembrar. ela tem medo do escuro mas não gosta de abrir os olhos. ela não teme o fim porque sabe que o fim já vai chegar. ela acha que tudo tem um fim. e ela também acha que os fins são começos. ela escuta a chuva cair. mas ela precisa de ajuda. mas assume isso só pra ela mesma.
mas a idéia é um mundo inalterável. assim eu vi o mundo e o que ele encerra. perder a cor, bem como a nuvem que erra. mas dentro encontro só, cheio de dor, silêncio e escuridão. e nada mais! só males são reais, só dor existe. e a vida só é possível reinventada, disse Cecília Meireles. acho que eu estranho o calor da alegria. e de repente, não mais que de repente, do riso fez-se o pranto. e terminou num grande silêncio.
posted by pim ® @ 12:50 PM
3 Comments:
Algumas pessoas não nasceram para o calor. Outras adaptam-se bem a ele...
Ser anônimo é interessante...
Eh thudot uhmah ghrãndee imvemssaun...
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